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Trief

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27 de janeiro de 2025

A CRISE EXISTENCIAL DE LOURENÇO!

Deve dizer para si mesmo Lourenco: “Eu sou eu, porque eu sou eu... se eu não fosse eu, eu não seria eu”!

Há no governo do prefeito Robério Oliveira (PSD), uma dicotomia de poder que está implicando em dúvidas na mente do super secretário, Lourenço Oliveira – irmão do alcaide. E se engana quem imagina essa dúvida está relacionada a uma suposta “queda de braço’ entre ambos!

Lourenço sabe e tem consciência de que o irmão é que foi eleito para administrar a Prefeitura. Por sua vez, Robério não sabe governar e tem consciência de que Lourenço é quem melhor pode o ajudá-lo nessa tarefa. Portanto, ambos estão bem resolvidos nessa realidade.

Todavia, o entrave está na existência de uma tríade de comando atual na gestão. Isto porque entra no script, a ranzinza, absolutista e enigmática deputada estadual, Cláudia Oliveira (PSD) - que foi derrotada fragorosamente como prefeiturável em Porto Seguro no ano passado -, esposa de Robério e consequentemente, cunhada de Lourenço.

Neste triângulo “Fraterno” de intercessores e “mandatários”, paradoxalmente, Robério é a “terceira pessoa depois de ninguém”! Ele manda e desmanda muito menos que o irmão, que não manda e nem desmanda mais que a cunhada. Aí está a crise existencial de Lourenço!

A insatisfação do mano decorre da sua posição desfavorável a Cláudia ocupar centenas de cargos comissionados na prefeitura de Eunápolis, com seus aliados políticos de Porto Seguro e Cabrália. Até no primeiro escalão da gestão, tem gente de Porto Seguro. E isto incomoda Lourenço, pois muitos roberistas eunapolitanos estão desempregados e reclamando dessa situação.

Estes fatos criam na cabeça de Lourenço dúvidas sobre quem seja ele no processo decisório do governo. Deve haver momentos em que ele indaga a si mesmo diante do espelho: “quem sou eu e o que me cabe no que tenho dever de fazer? Eu sou Robério, que é quem deve mandar, ou sou Cláudia, que é quem quer mandar?

O fato é que Lourenço não é Robério, que não manda e nem desmanda; não é Cláudia que desmanda mais que manda e acaba assim nem sendo ele próprio, pois não consegue fazer o que gostaria de ver sendo feito pelo prefeito. O martírio do irmão é sua convicção do quanto Cláudia trata o esposo como marionete, sem que ele possa mudar essa dramática situação de subserviência canina. E aí está sua crise existencial.

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