Já que a “Justiça” descondenou Lula e José Dirceu, "justo" também será descondenar Marcola e Fernandinho Beira-Mar e o povo os eleger deputados federais!
Há pouco mais de cem anos, Rui Barbosa disse o que está mais verdadeiro e vexatório nos tempos atuais: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. Estes é um fato foi protagonizado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou nesta terça-feira (17) processos da Operação Lava Jato contra o gangster ex-ministro José Dirceu (PT), após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ter anulado (?) as condenações do petista em outubro.
Foram
julgados três processos que envolvem o ex-ministro-chefe da Casa Civil do
primeiro mandato de Lula (PT), todos sob a relatoria da ministra Daniela
Teixeira. Dirceu já havia sido condenado pela prática dos crimes de corrupção e
de lavagem de dinheiro. Essas ações faziam parte de um pacote de casos da Lava
Jato que ainda estavam pendentes no STJ. Ao iniciar o julgamento, a relatora
afirmou que as balizas que iriam orientar os seus votos nos casos eram as
decisões tomadas por Gilmar e pelo também ministro do STF Dias Toffoli em
processos relacionados à operação.
Na série de
julgamentos, os ministros também decidiram manter a revogação do uso de
tornozeleira eletrônica pelo aliado de Lula, o ex-governador do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral, o principal alvo do braço fluminense da Lava Jato. Eles negaram,
porém, um pedido da defesa do ex-aliado de Lula, o ex-ministro Antonio Palocci
para desbloquear parte de seus bens que haviam sido bloqueados pela Justiça -
no valor de R$ 35 milhões.
Dirceu foi condenado em dois processos, em 2016 e 2017. As penas somavam 34 anos de prisão (uma de 23 anos, outra de 11). A anulação dos atos processuais por Gilmar fez Dirceu retomar os direitos políticos, uma vez que ele deixa de estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão, que deve ser julgada pelos aliados de Lula da Segunda Turma do STF.
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