Com as sucessivas frustrações de receitas provenientes do Fundo de Participação dos Municípios, alguns prefeitos terão que adotar medidas para tentar reduzir os gastos com folha de pagamento. Como não podem cortar as despesas com servidores efetivos, a alternativa é cortar cargos comissionados. E isto é o que já está anunciando que fará, o próximo prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD).
O próximo prefeito já decidiu não preencher cargos além
dos extremamente necessários, enquanto não houver equilíbrio nas receitas e tem
declarado que ainda não tem estimativa sobre o número de comissionados que vão permanecer
nas funções. “Não posso comprometer serviços essenciais, como a Educação e a Saúde”,
acrescentou Robério. Ele ressalta que os servidores serão nomeados de acordo
com a necessidade de cada setor.
A próxima gestão terá que se esforçar para melhor poder
enfrentar a provável queda nas estimativas de repasses do Fundo Municipal de
Participação dos Municípios (FPM), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (Fundeb) e do Imposto de Circulação de Mercadoria e de Serviços
(ICMS). Se cargos comissionados não forem reduzidos, o município não terá
condições de governabilidade em 2025.
Estes fatos estão provocando ansiedade e apreensão entre
os militantes e cabos eleitorais de Robério, pois eles sabem que muitos serão
preteridos e por mais que Robério queira, não existirão condições mínimas de
nomeações para, sequer, um terço dos “roberistas”, que se julgam no direito de
ocuparem cargos na Prefeitura de Eunápolis. E aqueles que foram contemplados,
não vão poder contar com salários de marajás e maranis!
Muitos chorarão; outros se sentirão traídos, mas alguns começarão o próximo primeiro dia de 2025, com nomeações no cabide de empregos da Prefeitura, onde só cabem os preferidos e queridos do Prefeito. Comerão o pão que Robério amassou, aqueles que somente servem para protagonizarem o script de “bobo da corte” e não estão incluídos na seleta lista dos Fraternos e “pescadores de agulhões”!
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