Tanto na política, quanto no futebol, quando os resultados positivos não aparecem, a decisão quase sempre é a mesma: demitir o técnico. E num partido político o técnico é seu presidente. Este fato explica porque João Roma deve ser destituído do comando do Partido Liberal na Bahia. O estado possui 417 municípios e o PL elegeu apenas um prefeito: Jânio Natal de Porto Seguro!
O técnico é
contratado para obter o melhor dos jogadores disponibilizados pelo Clube. O
líder de um partido tem que arregimentar filiados entre políticos, que possam
ter bons resultados eleitorais. Se o técnico mostra deficiências em aplicar
metodologias e sistemáticas para fazer o time vencer, deverá ser substituído
por outro que as tenha. Nos partidos a regra é muito parecida.
Se o
partido não consegue agregar candidatos competitivos, entre os políticos que
são simpatizantes da sua ideologia e posicionamentos políticos, deve trocado
por alguém que cumpra essa tarefa. As limitações dos atletas devem ser pelo
técnico, contornadas por treinamentos em todos os fundamentos, por jogadas
ensaiadas, esquemas de jogo e táticas adaptáveis ao estilo do adversário
durante o desenrolar do jogo.
Na política o presidente do partido, deve convocar candidatos e os qualificar para os fundamentos da legislação eleitoral, planejar esquemas da disputa e táticas condizentes a conduta do adversário durante a campanha eleitoral. O time do Santos não teve um bom técnico e por isso acabou rebaixado para a segunda divisão do brasileirão em 2023; o PL não tem um bom presidente e por isso só elegeu um prefeito na Bahia!
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