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26 de abril de 2024

A BAHIA VAI DE MAL E A PIOR!

Salvador é capital campeã em homicídios de jovens entre 15 e 29 anos, com 322,5 mortes a cada 100 mil habitantes

O estado da Bahia, governado pelo petista Jerônimo Rodrigues, tem Salvador liderando o ranking nacional de homicídios de jovens entre 15 e 29 anos de idade, entre todas as capitais brasileiras, com 322,5 mortes a cada 100 mil habitantes. Além disso, a cidade administrada pelo prefeito Bruno Reis (UB), tem o pior desempenho entre capitais, na missão de cuidar dos mais pobres, com mais de 11% dos soteropolitanos vivendo abaixo da linha da pobreza. Os dados de 2021 são do Mapa da Desigualdade, apresentado pelo Instituto Cidades Sustentáveis.

No índice geral de homicídios, Salvador só não é pior que Macapá, que registrou taxa de 62,41 assassinatos por 100 mil habitantes, seguida bem de perto pela capital baiana, com 59,96 vítimas a cada 100 mil. O Estado Amapá, governado por Clécio Luís (Solidariedade), também registrou em sua capital uma impressionante taxa de 294,87 jovens assassinados a cada 100 mil, na capital administrada pelo prefeito Dr. Furlan (MDB).

Salvador tem índice de homicídios na juventude 41,6 vezes pior que a capital do estado de São Paulo governado por Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). O município administrado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) registrou 7,76 mortes de jovens por 100 mil habitantes.

Proteção social pífia - A capital baiana também é a campeã nacional em desnutrição infantil, com percentual de 4% de crianças menores de cinco anos de idade desnutridas, em 2021. No levantamento que foca os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) criados como meta pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Mapa da Desigualdade ainda mostra que a capital baiana também tem as piores taxas de desocupação, de 16,7%, em 2023, e de produto interno bruto (PIB) municipal per capita, de R$ 20.417,14, em 2020.

32 vezes pior que guerra civil - O coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, avaliou que os dados do Mapa da desigualdade indicam que a capital baiana enfrenta um problema gravíssimo de repressão pelas forças de segurança, com alto grau de letalidade policial no estado, que é governado pelo partido do presidente Lula (PT). “Muitas vezes, a repressão atinge jovens negros nas grandes cidades brasileiras”, pontuou Abrahão, para a Agência Brasil.

O coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis lembrou que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera que uma cidade ou um país vive em guerra civil, quando supera 10 mortes por 100 mil habitantes. Quadro que em Salvador é multiplicado por 32. “Isso demonstra a gravidade desse problema no Brasil”, destaca Abrahão.

O Mapa da Desigualdade comparou, pela primeira vez, 40 indicadores das 26 capitais brasileiras, nos eixos de renda, saúde, educação, habitação e saneamento. E reforça a desigualdade existente no Brasil e constata que até capitais com melhor desempenho não são modelos ideais para o Brasil; dando como exemplo Curitiba, primeira colocada no ranking de desempenho entre as capitais brasileiras, mas que não pode ser considerada “cidade igualitária”, assim como as demais cidades.

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