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16 de outubro de 2023

QUEM JÁ FOI REI NEM SEMPRE PERMANECE MAJESTADE

O sujeito olha para o espelho e se decepciona ao indagá-lo se existe alguém mais forte do que ele!

Mais do que nunca, o conto de Hans Christian, “O rei está nu”, mostra sua atualidade em Ilhéus. A história conta sobre um rei que, ávido por causar boa impressão e ser admirado, acredita estar usando uma linda roupa invisível, quando na verdade desfila desnudo pelas ruas de seu reino. Ouvindo apenas aquilo que interessa a ele e cercado de lacaios dispostos a elogiar o tempo todo, o rei não enxerga a realidade ao seu redor, nem as críticas dos passantes.

Em Ilhéus o comportamento do ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP) tem muitas afinidades com o personagem da fábula “O rei está nu”. Ele está nu, "comendo ovos e arrotando caviar", pensando que ao deixar de ter sido rei, não perdeu a majestade. Todavia, o fato é que ele perdeu a coroa dourada, que o identificava como soberano da maioria absoluta do povo; perdeu o cetro, que o ajudava a indicar trajetórias promissoras e novos horizontes; perdeu o trono que o fazia confortável e acima dos infelizes súditos e bobos da corte e perdeu o castelo, que servia para abrigar seus parentes e aderentes.

Jabes está ávido por causar boa impressão e ser admirado, acredita estar vestindo uma roupagem diferente daquelas que ele sempre usou para enganar a plebe, quando na verdade desfila desnudo pelas ruas de seu imaginário reino. Ouvindo apenas aquilo que o agrada e cercado de serviçais dispostos a elogiá-lo o tempo todo, Jabes Ribeiro não enxerga a realidade ao seu redor, nem as críticas dos passantes. Ele hoje é um rei sem súditos suficientes para fazê-lo a ter de volta o castelo, a coroa, o cetro e o contingente desiludido que o venerava!

O reinado de Jabes sucumbiu; seu castelo está aos escombros e ele teima em não aceitar sua condição atual de moribundo. Enganou e está se enganando; guiou cegos sob seus "cantos da sereia" e hoje não enxerga o revés a que está submetido. O passado passou e ele está ultrapassado no presente e fadado ao fracasso no futuro! Os ratos roeram as vestes de Jabes e o deixaram seguindo a um passo do precipício de urnas eletrônicas, que funcionarão como suas próprias catacumbas no início de outubro do próximo ano!

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