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26 de outubro de 2023

LULA DERRUBA TERCEIRA MULHER DO SEU ALTO ESCALÃO

Misoginia, ou característica preconceituosa do jeito petista e comunista de gestão?

O presidente Lula demitiu nesta quarta-feira (25), Rita Serrano da presidência da Caixa Econômica Federal. Com isso, ele derruba a terceira mulher em seu governo e entrega o cargo mais uma vez a um homem. O Planalto confirmou a nomeação de Carlos Antônio Vieira Fernandes. Lula aceitou ceder ao apetite do Centrão. Pelo mesmo motivo também caíram Daniela Carneiro, do Turismo, e Ana Moser, do Esporte.

A diferença na demissão de hoje, foi o modus operandi. Embora Rita Serrano já soubesse há meses que iria perder o cargo, o presidente não chamou a ex-presidente da Caixa diretamente para anunciar a demissão. Além disso, divulgou uma nota repleta de elogios ao seu trabalho.

Nos casos anteriores, Lula chamou as ministras para conversar, disse que precisava do cargo, ou seja, deu um aviso prévio e ainda deixou que ficassem fritando no cargo mais um pouco. Pessoas próximas a Moser reclamaram do constrangimento. Até porque, ao oficializar a demissão, a nota nem sequer agradecia pelo trabalho desenvolvido pela ex-atleta.

A baixa de mulheres na Caixa pode aumentar; Centrão quer cargo de Inês Magalhães, pois o Centrão pressiona para derrubar Inês Magalhães, da vice-presidência de Habitação do banco. É o setor responsável pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Nem Lula nem o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), quer substituir Magalhães. O Centrão, porém, exige “porteira fechada” na Caixa. No jargão político, o termo significa o preenchimento de todos os cargos da estrutura por um mesmo partido ou bloco. A Caixa tem doze vice-presidências.

Quando foi eleito, o presidente Lula prometeu dar mais equilíbrio de gênero na composição de seu governo. Anunciou o primeiro escalão com 11 mulheres, o que não significava nem à metade da Esplanada com 37 ministérios. Como justificativa, os governistas destacaram a distribuição de vagas em outras instâncias, por exemplo, no comando da Caixa Econômica Federal. O argumento, no entanto, vai caindo por terra. O presidente também foi cobrado para indicar uma mulher para o Supremo Tribunal Federal. Não atendeu aos apelos do próprio partido para essa escolha até o momento.

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