Lula (PT) pretende alardear à população o que aliados consideram um cenário caótico no país como forma de evitar ser cobrado por eventuais erros da gestão de Bolsonaro (PL) e assim, "matar dois coelhos com uma só cajadada": justificar possíveis decepções de seus eleitores e evitar que Bolsonaro seja presidenciável imbatível nas eleições de 2026.
O relatório produzido pela equipe de transição, vai mostrar, por meio de dados e informações, a situação econômica herdada de Bolsonaro em diversas áreas e seus impactos para a próxima gestão. E Lula quer o relatório seja um consolidado didático, para ser amplamente divulgado à sociedade. A situação deve ser explorada no pronunciamento da posse do presidente eleito, marcada para 1º de janeiro, ainda que sem citar nominalmente o presidente Bolsonaro.
Lula disse que irá apresentar a situação encontrada em áreas como educação, saúde e ciência e tecnologia. “Para que a sociedade saiba. Porque se não apresentarmos agora, seis meses depois estará nas nossas costas os desmandos feitos pelo atual governo”, disse.
A ideia é ressaltar a situação até mesmo como forma de garantir um crédito junto à sociedade dos limites que a nova gestão irá enfrentar, assim como para gerar margem de compreensão do cenário. O objetivo é dar a dimensão do que o governo eleito vai enfrentar.
O governo de transição tem 32 grupos temáticos e, e tem mais de 900 integrantes - nem todos são remunerados, a maioria atua de forma voluntária.
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