Não é todo mundo que tem capacidade para apresentar um programa de rádio. A função requer qualificação profissional, intelectual e expertise para lidar com a complexidade das variadas questões circunstanciais, que desafiam a conduta de apresentadores de programas, que devem driblar particularidades e verdades sob interesses políticos e empresariais, sem deixar transparecer estar sendo apenas um boneco de ventríloquo!
Talvez seja a função de radialista a que mais requer tolerância nos momentos de desarmonias e incompreensões; malabarismo na desfarsatez sobre o que se deve expressar, aplicação diária da "Tríade de Socrátes", sobre verdade, bondade e necessidade e habilidade para "matar um leão por dia"!
Por outro lado, também não é todo mundo que tem capacidade para dirigir uma emissora de rádio. A função exige discernimento na contratação de profissionais bons, para coordenador de jornalismo e compreensão de que "radialista não é fantoche", sobretudo para protagonizar a ópera-bufa do microfone feito de acionador do cordão de descarga de latrinas.
O bom radialista erra ao se submeter atuar numa emissora de rádio, que ativa, velha, ou nova, se mostra distante do que ele imagina poder contribuir, para expor seus ideais de comunicador, cuja sinergia com radiouvintes, deve sempre ser premissa para bem desenvolver sua profissão com dignidade, respeito e responsabilidade.
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