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11 de maio de 2022

RECUPERAÇÃO DO TEMPO PERDIDO NA EDUCAÇÃO

Greves de professores implicam em prejuízos enormes para o alunado e não ajudam recuperar o tempo perdido com a Covid-19 e enchentes.

Um dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus foi certamente a educação. O Brasil foi o país que governadores e prefeitos mantiveram as escolas fechadas por mais tempo. Foram em média, 279 dias de suspensão de atividades presenciais durante o ano letivo de 2020, não sem consequências sérias.

Estima-se que, no ensino remoto, os estudantes aprendem, em média, menos de 20% do conteúdo de matemática e menos de 40% do de língua portuguesa, em comparação com o que ocorreria nas aulas presenciais. Com o retorno das aulas presenciais, é preciso urgentemente buscar a recuperação da aprendizagem.

O deficit existente não se deve apenas à pandemia, pois já existia antes. A crise sanitária o acentuou. A gestão educacional durante a pandemia foi marcada por precariedade estrutural em quase todo o País e vai demandar muito tempo e vontade política para que os prejuízos sejam recuperados.

Um dos principais desafios é desenvolver políticas públicas voltadas para o acesso amplo à internet. O quadro catastrófico da educação na pandemia tem muito a ver com a desigualdade estrutural, especificamente no precário acesso à internet, que impediu que dezenas de milhões de crianças e adolescentes no Brasil tivessem ensino de fato.

Há também a necessidade de combater a evasão escolar. Muitos pais dizem que os filhos perderam o interesse pela escola. Trazer essas crianças de volta para a sala de aula é primordial. O fato é que o prejuízo educacional é profundo, ampliou a desigualdade de oportunidades e levará muito tempo para recuperar pelo menos parte das perdas.

Isso será possível com um esforço conjunto de todas as instâncias do poder público, com apoio aos municípios, responsáveis pela educação básica.

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