O prefeito de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas (PP), rebateu declarações da ilheense Adélia Pinheiro, secretária estadual de saúde, que colocou na prefeitura a culpa pelo atraso na inauguração do Hospital Regional de Itaberaba. Segundo ele, o governo do estado tem feito “chantagem” ao segurar a obra. “Na época da inauguração, antes do conflito entre o PP e o PT, havia uma força-tarefa para inaugurar o hospital. Depois disso, a gente viu o ritmo diminuir”, disse o prefeito.
“Qual é a grande questão? É que eu decida quem vou apoiar para o governo do estado, se será ACM Neto (União Brasil) ou Jerônimo (Rodrigues, PT). Porque foi após o rompimento de João Leão (PP) que tudo isso ocorreu. Não vou aceitar que coloquem uma faca no meu pescoço. Não posso aceitar que as pessoas esperem um posicionamento político para que um hospital seja inaugurado. As vidas das pessoas não podem ser prejudicadas por conta de situações políticas”, completou Ricardo.
O hospital estava previsto para ser inaugurado no dia 26 de março, aniversário de Itaberaba. Pouco antes, no dia 14 de março, o rompimento do PP com a base do governo Rui Costa foi anunciado. “O que existe é uma força contrária para que não inaugure o hospital... Vocês não imaginam a dor desse grupo político, que só pensa no umbigo deles”, disse ainda Ricardo.
Adélia Pinheiro alegou que o hospital ainda não havia sido inaugurado porque a prefeitura não realizou os trâmites para contratação de uma organização social. E que o estado estava disposto a realizar a gestão caso o município não fosse capaz de fazê-la. Ricardo respondeu que a secretária estava mentindo, pois a primeira proposta do município foi justamente a cessão.
Ricardo disse que Adélia, estava fazendo “jogo sujo”: “A gente que é da política conhece esse jogo sujo. A quer criar um conflito na cidade, que não vou aceitar. É uma estratégia para me pressionar a tomar uma decisão política”. E citou outras intervenções em Itaberaba que foram paralisadas como forma de “chantagem” política, como por exemplo, a obra da cobertura da feira municipal que, segundo ele, “nosso secretário de agricultura foi chamado em Salvador e ouviu do governo do estado que, se o prefeito não decidisse se vai apoiar Neto ou Jerônimo, que a obra seria suspensa.
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