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19 de novembro de 2018

CÂMARA DE ITABUNA DEBOCHA DA MEMÓRIA DE JOSÉ ADERVAN E DESCUMPRE LEI QUE ELA MESMA APROVOU

Tive a honra e o privilégio de homenagear José Adervan em vida!

Na Inglaterra, na Argentina ou no Chile, um vereador de capital como o Rio custa ao contribuinte entre R$ 100 mil e R$ 120 mil por ano. Na maioria das capitais brasileiras também. Em Itabuna não é diferente. Cada um nos custa mais de R$ 120 mil anuais. Dá o que pensar pois, numa comparação mundial, se entregamos um naco de mais de R$ 15 milhões dos impostos aos 21 que temos é porque, em tese pelo menos, seriam muito mais capazes na prestação de serviços à cidade. Mas não é o que se percebe ao examinar as entranhas da Câmara Municipal. No site, quem tentar conhecer os fundamentos da “atividade parlamentar” será apresentado a um longo texto que define “homenagens”. Nele descobrirá que os vereadores de Itabuna se atribuem o poder de homenagear quem lhes der na telha, no Brasil e no mundo, com sua principal comenda Otaciana Pinto, moções de louvores e condecorações variadas. Mas, para que não se pense que só legislam em causa própria, são pródigos os vereadores itabunenses na produção de projetos de lei, instrumentos que, teoricamente, deveriam tratar à minúcia de questões fundamentais para a vida da cidade. Mas, entre outras inutilidades, a Câmara já conseguiu propor a criação de uma lei para castrar cães abandonados e “carentes”; temas aos quais se possa atribuir relevância são raros. Não se pode, portanto, classificar como produtivo o trabalho da maioria dessa gente. Apesar disso, entre técnicos, assessores e funcionários em geral, a Câmara emprega mais de duzentas pessoas. São esses vereadores, para os quais pagamos até a gasolina, que acabam de fechar as portas para questões importantes e urgentes como os fechamentos de escolas, postos policiais e hospitais na cidade. Justamente quando a cidade mais precisa de ajuda para voltar a ficar de pé. Mas, tem algo de bom nisso: mostra que a maioria dos próprios vereadores não serve para nada. Tanto, que uma lei criada e aprovada pelos atuais vereadores e já sancionada pelo presidente da Casa, Chico Reis (PSDB), está sem praticidade desde o primeiro ano da atual legislatura; trata-se da lei de autoria dos vereadores Júnior Brandão (PT), Júnior do Trator (PHS) e Babá Cearense (PHS), que cria a Comenda Jornalista José Adervan, cujo objetivo é homenagear profissionais da imprensa de Itabuna. Este fato revela o quanto a maioria dos vereadores itabunenses, não serve nem para cumprir uma lei que eles mesmos criaram, debateram, votaram e aprovaram. Este fato revela o quanto os vereadores de Itabuna e em especial o presidente Chico Reis, desrespeitam suas próprias prerrogativas e deveres; constrangem iniciativas dos seus assemelhados de Câmara; desdenham do merecimento de reconhecimento institucional aos profissionais de imprensa e cometem uma injustiça póstuma contra um jornalista, que tanto contribuiu para o engrandecimento e aperfeiçoamento das ações legislativas; informações, esclarecimentos, conscientização e formação de opinião para o povo de Itabuna. É profundamente lamentável este comportamento dos atuais vereadores de Itabuna. Chico Reis está sendo, no mínimo, desmerecedor do apreço de todos profissionais de imprensa de Itabuna.

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