O viés militar de Bolsonaro deverá influenciar suas decisões! |
O candidato do PSL à
Presidência, Jair Bolsonaro, avalia nomes militares para presidir a Petrobras,
caso seja eleito. Para setores da campanha do presidenciável, a mais importante
estatal do País sob o comando de um general passaria a imagem de austeridade para
minimizar impactos de um possível governo com políticos tradicionais. A
Petrobras é considerada simbólica por ter sido alvo da Operação Lava Jato
durante os governos do PT. As análises na campanha do capitão reformado sobre a
escolha de um militar para a presidência da Petrobras, num eventual governo,
ocorrem num momento em que tanto Bolsonaro quanto seu principal conselheiro na
área econômica, Paulo Guedes, são questionados sobre divergências entre o
pensamento estatizante que marcou a trajetória parlamentar do candidato e a
linha ultraliberal do economista. Até o momento, não há nomes nas Forças
Armadas cotados para presidir a estatal. Os generais da reserva ligados a
Bolsonaro atuam mais nas áreas de defesa e infraestrutura. Ao discutir com
aliados a possibilidade de colocar a Petrobras sob o comando de um militar,
Bolsonaro tenta também segurar eventuais indicações de partidos do Centrão.
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