Cuma comprou título com dinheiro que deveria servir para fazer Itabuna ter melhor saúde, educação e assistência social |
O que poderia justificar o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), "ser homenageado como um dos 100 Melhores Prefeitos do Brasil"? A resposta mais próxima da exatidão, seria compra do título. E tão simples quanto comprar um pinico num mercadinho de ponta de rua. Mas estar entre os melhores do Brasil neste caso, não é mesma coisa que estar entre os aprovados na prova da OAB, ou num vestibular de medicina. Qualquer prefeito que pague pode ter seu nome divulgado como “excelente” prefeito e levar consigo diploma, medalha e declarações de falso “orgulho pelo trabalho feito”. Mas essa farra com o dinheiro público não acaba por aí. Depois da homenagem, os gastos são muito maiores, que os pouco mais de R$ 5.000,00 gastos até aí. É que o prefeito pagará emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas e blogs para propagarem "o privilégio da cidade ter um gestor entre os melhores do país". Cuma ganhou o prêmio de "um dos 100 Melhores Prefeitos do Brasil", embora Itabuna esteja em condições deploráveis de gestão pública, com postos de saúde sem médicos e medicamentos; ruas esburacadas e mal iluminadas; com restaurante popular, Sinebahia e escolas fechadas; atraso de salário de servidores, denuncias de corrupção e perseguição aos trabalhadores da prefeitura, com pesquisas revelando rejeição do prefeito, com índices superiores a 75%. Este drama não impediu que o Instituto Tiradentes e a União Brasileira de Divulgação (UDB), incluisse Cuma na lsita dos "100 Melhores Prefeitos", ao lado de Precioso, prefeito de Paulista (PE). só que Precioso é um... jegue. A equipe do Fantástico, da Rede Globo, comprou o diploma de “melhor prefeito” para ele, com a UDP achando que se tratava de um político real. Para essas instituições, "Cuma exerce gestão pública, fundamentada nos princípios da ética, moralidade, eficiência e legalidade”. Segundo informações, enquanto Cuma recebia seu diploma por mérito de dignidade pública, o jegue não parava de relinchar na porta do hotel onde estava sendo realizado o cerimonial pitoresco... reclamando da tentativa de quererem o igualarem a ratos!
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