Ser "filho do papai" não evita a queda do cowboy! |
Não há como desconsiderar
o fato de um candidato ser filho de um político, na vigência do quinto mandato
de prefeito de uma das maiores cidades baianas, está com condições favoráveis
para obtenção de votação expressiva. Entretanto, também não se pode avaliar
este fato como suficiente para assegurar vitória eleitoral. Já vi o próprio pai
desse candidato perder uma eleição para deputado estadual e o primogênito da
prole “cair do cavalo”, em sua corrida para conquista de uma cadeira na Assembleia
Legislativa da Bahia. Portanto, para quem busca se eleger, não pode apenas
depender de ser filho de prefeito, ou possuir muitas cédulas de cem reais, para
cooptação de lideranças políticas. Sem o bom senso dessas observações, o
percurso pode ser encurtado a uma suplência cujo valor é insignificante. O que
vale é vencer! E as expectativas de vitória não são promissoras, para quem só tem
o pai para oferecer. São necessárias ideias, projetos, pronunciamentos, comprometimentos
e realização de uma campanha, que não se restrinja a abrangência do domicílio
eleitoral. Encarar uma campanha não é como montar num touro para cair, levantar
e depois voltar a tentar vencer a fera. Uma candidatura que começa caída, muito
dificilmente, terá como se levantar, sacudir a poeira e ter novas oportunidades
para dominar e conquista a vitória, para logo após subir ao pódio!
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