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| João Santana acha Colbert clone de Judas Iscariotes |
O pré-candidato ao governo da Bahia pelo MDB, João
Santana, afirmou na terça-feira (15) que o prefeito de Feira de Santana,
Colbert Martins, carregará "para o resto da vida" o "estigma da
traição" por apoiar o nome de Zé Ronaldo (DEM) ao Palácio de Ondina. "A
primeira coisa que vai acontecer com Colbert não vai ser uma punição do
partido. Vai ser o estigma de uma traição que vai pesar sobre os ombros dele
para o resto da vida. Pra mim, não existe punição maior. Em segundo, é que, em
determinado momento, uma área do partido pode querer resolver fazer alguma
punição, que não será proposta por mim. Pelo menos agora", declarou durante
evento em que o ex-deputado federal Gerson Gabrielli assumiu a presidência do
diretório municipal da legenda. Apesar de não esconder sua insatisfação com a
decisão do correligionário, Santana diz que ninguém no partido agirá à base do
coronelismo. "No MDB, antigo PMDB, nós não somos coronéis, não. 'Ou dá ou
desce'. 'Ou vai com a gente ou não vai'. Não. Nós temos o direito de ter ponto
de vista, de escolher o que queremos", afirmou. O ex-ministro da
Integração Nacional no governo Lula lamenta, entretanto, o fato de Colbert
optar por marchar com um partido que, segundo ele, "vem da
ditadura". "Ocorre que o prefeito de Feira de Santana é filho de
um tradicional peemedebista. Faz parte de um partido por onde morejou e lutou
Chico Pinto, uma das grandes figuras do país contra a ditadura. E, exatamente
num momento como esse, o prefeito resolve apoiar um partido que vem da ditadura:
o DEM, que vem do PFL, que vem da Arena etc. Lá em Feira nós sempre o tivemos,
não com brigas loucas, como adversários políticos", disse Santana.

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