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| ACM Neto não conseguiu convencer Júniiz Muniz a ceder PHS |
Por não ter deputados
entre seus filiados e ter uma certa força eleitoral em Salvador, com quatro
vereadores, o PHS virou “a bola da vez” na eleição proporcional. Isto porque o
partido tem sido assediado por agremiações da base do prefeito ACM Neto (DEM)
para a montagem de “chapinha” no pleito deste ano. Nesta semana, líderes do PPS
e PSDC tentaram costurar um acordo com os humanistas. Segundo eles, se aliança
for firmada, os partidos podem eleger, juntos, três deputados federais e seis
estaduais. No entanto, o presidente do PHS na Bahia, Júnior Muniz, adotou um
cauteloso quando perguntado se pacto será fechado. “Tem um sinal positivo meu
para que isso aconteça, mas vou falar com os pré-candidatos do partido ainda”,
afirmou. Em meio a uma crise na Bahia, o MDB, que encontra dificuldades para se
coligar nas eleições proporcionais e majoritárias, tem tentado flertar também
com os humanistas. Nos bastidores, comenta-se que os emedebistas ofereceram uma
fortuna do fundo partidário para fechar uma aliança com Júnior Muniz. Presidente
do PSDB baiano, o deputado federal João Gualberto já manifestou publicamente o
interesse em ter o PHS tanto na chapa proporcional quanto na majoritária. O
tucano é pré-candidato ao governo da Bahia. Muniz tem dito que adotará a medida
que for mais benéfica para a sua agremiação Neste sentido, já ameaçou deixar a
base de ACM Neto, caso o Palácio Thomé de Souza mantenha a defesa de que as
siglas oposicionistas formem um “chapão” – quando postulantes de várias
legendas se unem para disputar o pleito. “Deputados da base de Neto estão
pressionando a gente para participar do chapão. Eu sou contra. Só saio sozinho
ou na chapinha. A gente vai analisar, inclusive, a coligação com José Ronaldo
[pré-candidato ao governo da Bahia pelo DEM]. Não devo nada a Neto nem a Bruno
Reis. Só fiz ajudar até agora. É bom dizer que a gente tem boas relações com o
grupo de Rui Costa”, afirmou recentemente. Ontem, Muniz afirmou que mantém a
posição. O humanista conseguiu mais um apoio contra a pressão que tem sofrido
para integrar o chamado “chapão” proporcional das oposições. O presidente
nacional do PHS, Marcelo Aro, fechou com ele, sob a alegação de que é melhor o
partido se fortalecer, elegendo um deputado federal saindo coligado com uma
legenda menor que não lhe ofereça perigo.

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