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Os candidatos que abraçam os projetos de ajudar os jovens, são os mesmos, que depois de eleitos, os chutam pelas costas |
Entra governo
e sai governo, fato é que os jovens nunca tiveram prioridade nos planos dos
candidatos das mais diversas esferas políticas apesar de constarem nas
plataformas de campanha, nos discursos, panfletos e nas tantas maneiras de
pedir voto. As boas intenções ficaram sempre na retórica, apesar de os jovens
serem mais de 25% da população. Jovens são absoluta maioria das vítimas de
homicídio em Itabuna e os desafios não são poucos quando se olha mais de perto
para a realidade essa dramática situação. Para enfoque sério da busca de
soluções para a vulnerabilidade a que estão submetidos nossos jovens, pede-se
transformações mais profundas que a criação de programas e projetos com atuação
pontual. É preciso trabalhar na origem com ações que atuem diretamente na
redução da desigualdade social, fundamental para refletir na redução dos
homicídios dos quais estes jovens são vítimas. A violência ainda se concentra
em bairros com desvantagens sociais concentradas. E aqui se fala também na
violência policial, cometida por quem deveria proteger a população, já que o
estigma social e racial acabam direcionando a este público o foco das
instituições de segurança e suas ações muitas vezes arbitrárias. A situação requer
urgência. É preciso trabalhar com o que já existe, firmar parceria com
instituições sérias e experientes que possam subsidiar as ações. Ou, como se
diz, colocar a mão na massa definindo e cobrando competências específicas da
União, Estado e da Prefeitura, bem como envolver a sociedade nessa
transformação a longo prazo que precisa ser séria, responsável e profunda.
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