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Natal Itabuna

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Trief

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14 de março de 2018

O IMPORTANTE É SEGUIR AVANÇANDO E APRENDENDO

Cada dia é uma experiência a mais em nossas vidas!

Dizem que “a idade traz consigo alguma sabedoria”. Acredito nisso, mas essa expressão popular, para ser mais precisa, deveria vir com um complemento do tipo “se os anos forem vividos com aprendizagem”. Sejamos realistas, juventude e consciência são palavras que não rimam. A sensatez que se espera do jovem apresenta-se plena apenas em quem sabe transformar os erros em lições de vida. A isso chamam sabedoria. E quem passa pela vida sem aprender com os percalços apenas adquire rugas e decrepitude – a velhice se torna um peso insuportável. Sempre procurei aprender com quem sabia mais; mesmo muito jovem, ficava na roda de amigos, observando a conversa deles para tirar instrução sobre determinado assunto. A boa companhia vinha, por regra, junto com os mais diversos assuntos, tais como música, esporte, literatura, cinema... Fui um garoto de sorte por tê-los perto de mim. Mantenho-me até hoje assim. É a tônica do meu aprendizado. Não só a companhia deles é importante, mas também a experiência de vida com quem me relaciono são caras, porque isso me deixa menos propenso ao erro. Quando falho, claro, a culpa é só minha. Aos 56 anos, meu olhar se volta para aquele garoto que fui aos 13 anos: cheio de esperança, querendo adquirir força diante dos meus próprios erros (nascidos da inexperiência). Interessante é que esse relato se mostra tão universal quanto atemporal. Indiferente ao tempo ou a qualquer geração, as características do passado aqui descritas são muito parecidas com as de jovens que passam pelas mesmas dificuldades juvenis hoje em dia – e anseiam por chegar à maturidade bem. Outro dia, conversando com um jovem amigo, ele me confidenciou: “Sou muito jovem, mas tenho imensa vontade de aprender as coisas importantes e demonstrar à vida que posso amadurecer a cada dia, com amor no coração, dedicação ao trabalho e sede de justiça”. Identifiquei-me imediatamente com as palavras dele. Apesar de a minha aparência ter mudado bastante nas últimas décadas, acho que ainda continuo com a mesma força de vontade própria daquele garoto que fui na pré-adolescência, meus cabelos brancos não me impediram de ter a feição própria da juventude. Chego à conclusão de que não fiz feio. Os anos chegaram-me (e isso já é motivo de alegria) de mãos dadas com o reconhecimento das minhas falhas e – mais importante – com a disponibilidade de espírito para identificar essas carências e eliminá-las, para que a reincidência não faça parte de minha personalidade. Independente de tudo, serei sempre adepto da filosofia vivendo-errando-e-aprendendo.

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