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Assistencialismo mata de vergonha ou vicia o
cidadão
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O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra,
afirmou na última quinta-feira (15), que o Bolsa Família não reduziu a pobreza
nem a desigualdade no País. "A existência dos programas de transferência
de renda não foi suficiente para reduzir a pobreza, só a pobreza extrema, mas
não reduziu o número de pobres. A pobreza no Brasil continua intacta. Não reduziu
a desigualdade no Brasil nesses 14 anos de Bolsa Família", afirmou. Terra
disse que o governo está estudando um reajuste acima da inflação, que pode até
ser "um pouco mais" de 5% para compensar o aumento do preço do gás de
cozinha. Em 2017, a inflação oficial fechou em 2,95%. Segundo ele, o aumento
deve vigorar a partir do final de abril ou em maio. No mês passado, Temer pediu
a Terra e ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estudos que permitam
redução no preço do gás de cozinha para beneficiar famílias de baixa renda. De
2003 a agosto de 2015, o preço por botijão cobrado pela Petrobras das
distribuidoras ficou congelado em cerca de R$ 11,50. Até 2016, permaneceu num
patamar de R$ 13. O preço cobrado do consumidor final, porém, era bem mais
alto. O histórico dos reajustes mostra que, entre 2003 e 2016, o preço final do
gás cobrado pelas revendedoras acumulou reajuste médio de 89%, saltando de R$
29,35 para R$ 55,60 o botijão. Nesse mesmo período, o aumento realizado pela
estatal foi de apenas 16,4%. Atualmente, em Itabuna, o preço do botijão de gás
está entre R$ 55 e R$ 65.

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