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Os maiores líderes de Itabuna, são os chefes dos Raios A, B E DMP. |
As
constantes investidas criminosas que aconteceram em Itabuna, deveriam reacender
o questionamento e o temor em relação à atuação das facções criminosas na
cidade. Há suspeita de que as pessoas (absoluta maioria) que foram vítimas de
homicídio em Itabuna, foram alvos previamente determinados por líderes dos
Raios A, B e MDP e que a matança seja motivada pela disputa entre essas facções
rivais e tráfico de drogas. Entre as vítimas, sempre surgem pessoas inocentes. As
crises e rebeliões no sistema prisional, aliadas a guerra entre os Raios,
causam uma série de assassinatos dentro e fora do presídio, onde os cadáveres aparecem
em quantidade dos três dígitos anualmente. As últimas ocorrências policiais
revelam que são intensos os confrontos entres essas facções que disputam o
domínio do tráfico de drogas, sobretudo, nos bairros da periferia de Itabuna. Os
Raios A, B e DMP são verdadeiros organismos e que se instalaram por todo o município,
de modo organizado. Com suas regras estabelecidas e com um organograma geográfico
definido na cidade, os criminosos montaram um poder paralelo que afronta o
Estado e apavora a população, disseminando o terror. Os bairros foram definidos
de tal forma, que integrantes de um Raio, sabem que não podem freqüentar o
feudo territorial do Raio rival. Assim, bandidos do Raio A não ousa transitar
no bairro sob domínio do Raio B, ou DMP e vice-versa. Quando isto ocorre, os cadáveres
engrossam os índices dramáticos da violência, que tornam Itabuna, uma das
cidades mais inseguras no país. Diante das situações registradas, e da aparente
falta de controle, a população se questiona quais as ações tomadas pelo Estado
para que Itabuna não viva a iminência de uma crise mais terrível na segurança
pública e fique ainda mais sob o poder paralelo montado por esses criminosos.
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