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Nepotismo emperra e emporcalha o setor governamental! |
Para o projeto de poder de um político,
uma indicação é algo muito relevante. Seja de uma merendeira numa escola ou de
um secretário, ou presidente da Emasa. Não no sentido de trazer algum resultado
para a máquina pública, ao contrário, para consolidar o projeto de poder que é
a única coisa que a imensa maioria dos políticos enxerga, antes, durante e
depois da eleição. Neste raciocínio a regra de ouro é: quanto maior a
incapacidade, a improbabilidade da pessoa atingir aquele cargo, maior a
dimensão de gratidão e subserviência após a nomeação. Vamos exemplificar: Duas
pessoas concorrem a uma indicação ao gerenciamento de uma coordenação, ou
diretoria. Um é excepcional pensador que, em verdade, acha que a indicação é
totalmente natural, considerando sua carreira e aptidão. Em outras palavras,
não deve favor ao político, enxerga que o mesmo não fez nada além da sua
obrigação. Em outro patamar está o mais desqualificado que entenderá sua
escolha como um ato de enorme reconhecimento e, com ele, a dívida com aquele
que exerce o poder. Escolher o pior atende mais ao jogo do poder. Vamos pensar
juntos: Qual dos dois ficará em maior débito? O imbecil ungido ao cargo ou o que
é mais preparado e acha que sua nomeação é mera consequência de sua trajetória
profissional?
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