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23 de fevereiro de 2018

NOSSOS CONCEITOS SÃO FORJADOS E FORÇADOS NO SUBCONSCIENTE


Loiras também são, constantemente, vítimas de preconceito
Por pior que possa soar, uma coisa é fato: todos nós somos preconceituosos e temos diversos vieses inconscientes, e isso afeta diretamente o nosso dia a dia. Para tentar fugir dessas conexões, precisamos entender como elas impactam a nossa vida pessoal e profissional e como influenciam as nossas crenças. Frases como "Meninos são fortes e não podem chorar. Só as meninas choram"; "Isso é coisa de mulherzinha"; "Ele é gay, mas nem parece, ele se veste igual a todo mundo"; "Você é tão linda, nem parece negra" são alguns exemplos de estereótipos que estão associados ao preconceito. E, infelizmente, ainda hoje esses comentários estão sempre presentes em nossa rotina e muitos deles são levados para o ambiente de trabalho, impactando negativamente a diversidade, mesmo que não haja intenção. E aí que entra o conceito de Viés Inconsciente, que vem da neurociência e pode ser traduzido como preconceito inconsciente, já que é baseado nas nossas preferências e não ocorre de forma intencional. Explicando mais detalhadamente, nosso cérebro tem que lidar com milhares de informações por segundo e, para que consiga dar conta de tudo, ele procura por padrões que considera mais importantes e cria atalhos para reconhecê-los, como um piloto automático. No entanto, esses atalhos têm uma desvantagem: são tendenciosos. Isso porque são adquiridos com base da nossa história de vida e nos nossos aprendizados. Assim, toda essa vivência forma as nossas crenças, e é este sistema de crenças que define e afeta o nosso comportamento. Por isso, preferimos pessoas que se parecem mais conosco, pois criamos uma rápida conexão. Da mesma forma que temos uma forte tendência a nos afastar de pessoas que são diferentes ou com as quais criamos um preconceito inconsciente.

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