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16 de janeiro de 2018

A BAHIA DOS VENTOS E SEUS CONTRA-TEMPOS ELEITORAIS


O mar não está pra peixe para quem já se julga vencedor!
Aumentam-se as conversas sobre a disputa pela cadeira central do Palácio de Ondina. Tão somente sobre nomes, nunca a respeito de programas de governo, de projetos ou de discursos. Programas, projetos e discursos que não são construídos. Jamais foram. Não foram e não são por falta de capacidade das chamadas lideranças políticas, pela ausência de interesse e pela falta de vontade dos próprios partidos políticos. Estes, sequer, se aproximam dos variados setores da sociedade civil, com o fim de instigá-los à discussão, e, então, coletarem dados e subsídios necessários as suas próprias defesas e ações. Isto é uma das razões em que eles, os partidos, se veem presos a uma única função, o de carimbar o passaporte de quem pretende disputar um cargo eletivo. Daí a falação em torno apenas de prováveis candidatos. Falação norteada pelo teor das vontades pessoais, e é alimentada por especulações, notícias plantadas e achismos. São exatamente estes ingredientes que servem de sustentação das avaliações dos analistas políticos. Estranho! Estranhíssimo - é bom que se diga. Pois, desse modo, perdem-se o contexto, a situação vivida e, pior, os retratos existentes. Retratos que têm dois panos de fundos: o da situação e o da oposição. Aquela dividida entre descontentes e desunidos, enquanto esta, fragmentada e desorganizada. Tanto que a oposição foi incapaz, ao longo dos últimos três anos, de construir uma candidatura de substuição à perspectiva de ACM Neto vir se viabilizar em postulações nacionais. O quadro situacionista não é de todo diferente. Pois se encontra acuado e confuso em relação a composição integral da chapa majoritária, cuja vaga garantida se restringe ao próprio governador Rui Costa (PT), candidato a reeleição. A inabilidade do governador, o submete à vulnerabilidade não conseguir manter em torno de si todos os partidos que estiveram com ele na campanha de 2014. Não há favorito entre ACM Neto e Rui Costa. A disputa está à deriva! Os bons ventos dirão para onde cada vela levará o barco... num panorama onde um está fadado ao fracasso!

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