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11 de dezembro de 2017

CUMA SE ATROPELA COM A PRÓPRIA LÍNGUA

Cuma calado é um poeta. Mas quando fala, o povo é quem sofre!
A palavra é o reflexo do que se pensa e deseja e ela tem impacto direto na vida, seja para agradar ou agredir alguém. E não é só quem não tem papas na língua que se atropela ao falar demais, da forma ou na hora errada. Na maioria das vezes, não se mede o impacto que uma palavra pode ter. Mas a palavra levanta ou derruba, emociona ou fere, traz felicidade ou decepção, aproxima ou afasta. Tem o poder de exprimir o amor, a alegria, o respeito, a admiração, a generosidade, mas também, da forma como é falada, pode carregar a inveja, o ódio, o sarcasmo, o ressentimento... Por isso, é tão importante ter cuidado com o que se fala, como se fala e com o tom da voz. A palavra vem acompanhada de gestos, da respiração, de um ritmo que também fará parte de como ela será compreendida. Por isso, cada instante da vida é moldado pelo que se fala. E não é à toa que muitos repetem por aí que pensamentos positivos e palavras otimistas ajudam, enquanto os negativos encontram obstáculos a mais, por isso é possível entender aqueles que defendem que a palavra é um mantra em ação. Materializada, ela reflete os sentimentos. Nossas palavras têm poderes maiores do que supomos, começando pelo efeito bumerangue, ou seja, a energia que usamos na fala volta imediatamente para nós mesmos. No início deste ano, houve uma “coletiva de imprensa” com o recém empossado prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma) e ele usou as seguintes palavras: “hoje me endeusam, mas logo estarão me chamando de satanás”. Creio que hoje ele percebe o quanto deveria ter ficado calado! 

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