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Câmara Itabuna

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19 de novembro de 2017

ITABUNA NÃO PODE CONTINUAR SOB CONTROLE DE CRIMINOSOS

ITABUNA É UMA CIDADE TRANSITO LIVRE PRA BANDIDOS
Itabuna possui três categorias de pessoas: as que se beneficiam dos serviços essenciais prestados pelo Estado, ainda que com deficiências; aquelas que são assistidas com apenas parte desses serviços e, finalmente, aquele contingente de pessoas, especialmente que vivem nos bairros de periferia, que não são atingidas por esses serviços. Excluídas totalmente. ​O Estado, em seus três níveis de governo, não entra com os serviços essências nas comunidades que vivem em periferia. Água encanada, esgoto, energia, saúde, educação e segurança pública lá não existem. Quando presentes, com deficiência total. ​É da essência da democracia, isto é, do governo do povo, pelo povo, para o povo que o que justifica a existência do Estado é o próprio homem e suas necessidades básicas enquanto ser humano. Não fosse esse o propósito final, a existência do Estado perderia a razão de ser. ​Ora, na medida em que o Estado não cumpre o seu papel, acaba deixando um vácuo que naturalmente finda por ser preenchido por alguém, isto é, pelo chamado “poder paralelo”, seja na modalidade de grupos de “justiceiros”, seja pelas facções criminosas. ​Os fatos têm demonstrado que a periferia de Itabuna está dominada pelo tráfico de drogas, através de organizações criminosas fortemente armadas e que já mataram neste ano, mais de cem pessoas na cidade. ​A presença ostensiva das polícias Militar, Civil e Federal nos bairros da periferia, sobretudo em comunidades já consideradas como pertencentes ao domínio dos Raios A, B e DMP, a nosso ver, é importante e necessária, mas não como solução definitiva. O problema, como se diz popularmente, está mais embaixo. ​Na nossa concepção, o Estado precisa atuar em duas linhas de frente concomitante. De um lado implantando e implementado os serviços essências e, de outro, combatendo com firmeza as organizações criminosas, com o apoio da Justiça. 

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