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19 de julho de 2017

GEDDEL SERÁ MONITORADO PELA POLÍCIA FEDERAL

Geddel está com a batata assando nas delações de Joesley
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) vai continuar em prisão domiciliar e sendo monitorado pela Polícia Federal na Bahia. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 18, pelos três desembargadores da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, e confirma decisão da semana passada que substituiu a prisão preventiva pela medida cautelar. Geddel foi preso no último dia 3 no âmbito da Operação Cui Bono?, acusado pelo Ministério Público de pressionar a mulher do doleiro Lúcio Funaro, Raquel Pitta, para que ele não fizesse delação premiada. Os desembargadores entenderam, no entanto, que o encarceramento era medida desproporcional à suspeita levantada pelo MP. O TRF-1 também manteve as restrições impostas ao ex-ministro Geddel pelo desembargador federal Ney Bello, que é relator do caso. Geddel terá de ficar em seu apartamento, no Jardim Apipema, sem usar telefone e proibido de manter contato, por qualquer meio de comunicação, com os demais indiciados ou investigados e seus familiares. Em seu voto, Ney Bello considerou que a única base para o pedido de prisão eram ligações que Geddel teria feito a Raquel Pitta, mulher de Funaro. Ao analisar o depoimento dela, o magistrado considerou que não houve “ofensa, agressão, coação, cooptação, proposta indecorosa, financeira ou moral”. FIM DA POLÊMICA - Com a decisão tomada nesta terça, a Corte também pôs fim à polêmica gerada pela falta de tornozeleiras eletrônicas na Bahia o que fez com que o ex-ministro desde a última sexta-feira, quando deixou o presídio da Papuda, em Brasília, e veio para Salvador, esteja sem o equipamento eletrônico e sem qualquer vigilância de autoridade policial. A Polícia Federal alegou, na semana passada, que não podia cumprir a determinação do desembargador Bello, porque tal atribuição não é de sua competência, mas sim do sistema prisional estadual. A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap), por sua vez, informou que o Estado não dispunha de tornozeleiras, que havia realizado duas licitações para aquisição do equipamento – 300 na primeira e 3.200 na segunda –, mas que apenas uma havia sido homologada, na última sexta-feira. Razão pela qual, explicou o titular da Seap, Nestor Duarte Neto, as primeiras tornozeleiras só devem estar disponíveis em 40 dias – tempo necessário para todo o processo ser concluído e a empresa vencedora montar a central de monitoramento por satélite. Por Patrícia França.

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