O que menos Wagner deve querer ver, é Moro em sua frente |
Com a nomeação do ex-ministro da Casa
Civil Jacques Wagner (Governo Dilma) para uma secretaria na Bahia, o ministro
Edson Fachin, do STF, enviou seu caso para o Tribunal Regional Federal da
Primeira Região. Ele se refere a fatos revelados na delação premiada de
executivos da Odebrecht que implicam Wagner e o ex-presidente Lula. Caberá ao
TRT-1 decidir se a investigação contra Wagner segue junto com a de Lula. Wagner
e Lula apresentaram agravos regimentais para questionar a decisão de Fachin que
enviou os autos para a Justiça Federal do Paraná, onde a Lava Jato é conduzida
pelo juiz federal Sérgio Moro. O ex-ministro alegou que foi nomeado para o novo
cargo em janeiro e Lula diz que não há menção a seu nome nas delações de
Cláudio Melo Filho e Emílio Odebrecht. Fachin concordou que Wagner deve ir para
outra instância por causa da nomeação na Bahia. Apesar de secretários serem
julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado, há indícios de crimes no âmbito
federal. Por isso, o envio ao TRF-1.
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