A Justiça já está com mãos no pescoço do gangster Lula |
Obtida já nas etapas finais
da ação penal contra o ex-presidente Lula, a confissão do empreiteiro Léo
Pinheiro, da OAS, deve ser um dos principais elementos para a condenação do
petista pelo juiz Sergio Moro, caso sejam aceitos os argumentos do Ministério
Público Federal. Nas alegações finais da Procuradoria na ação sobre o tríplex
de Guarujá (SP), última manifestação dos acusadores antes da sentença, o
depoimento de Pinheiro, concedido a Moro em abril, é citado cerca de 60 vezes
pelos procuradores na argumentação a favor da condenação de Lula. A confissão
de outro ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Medeiros, que descreveu o
pagamento de suborno pela construtora no âmbito da Petrobras, é mencionada em
mais 13 ocasiões. Os autos do caso já estão com Moro para a sentença. O prazo
para as últimas alegações das defesas acabou no dia 20. Em tratativa de delação
desde 2015, o empreiteiro da OAS decidiu contar ao juiz Moro detalhes do
pagamento de propina antes mesmo de seu acordo de delação ser concretizado. Ele
está detido desde setembro do ano passado. Na audiência, Pinheiro disse que o
apartamento em Guarujá foi destinado para o ex-presidente e que o valor
correspondente foi quitado de uma espécie de"conta-corrente da
propina" com o PT. Ele afirmou que a OAS só se interessou em incorporar o
edifício, no litoral paulista, porque soube por meio do ex-tesoureiro do PT
João Vaccari que Lula havia adquirido cotas de uma unidade no prédio, quando a
obra ainda era de responsabilidade da cooperativa Bancoop. Pinheiro afirmou
ainda que Lula pediu a destruição de provas. As declarações do empresário nessa
fase do processo provocaram muita reclamação da defesa de Lula, que disse que
anteriormente o acordo de delação do empreiteiro foi rejeitado pela
força-tarefa porque ele não apresentou nada contra o petista.
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