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28 de junho de 2017

PROCURADORIA CITA RELATO DE LÉO PINHEIRO 60 VEZES PARA PEDIR CONDENAÇÃO DE LULA


A Justiça já está com mãos no pescoço do gangster Lula
Obtida já nas etapas finais da ação penal contra o ex-presidente Lula, a confissão do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, deve ser um dos principais elementos para a condenação do petista pelo juiz Sergio Moro, caso sejam aceitos os argumentos do Ministério Público Federal. Nas alegações finais da Procuradoria na ação sobre o tríplex de Guarujá (SP), última manifestação dos acusadores antes da sentença, o depoimento de Pinheiro, concedido a Moro em abril, é citado cerca de 60 vezes pelos procuradores na argumentação a favor da condenação de Lula. A confissão de outro ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Medeiros, que descreveu o pagamento de suborno pela construtora no âmbito da Petrobras, é mencionada em mais 13 ocasiões. Os autos do caso já estão com Moro para a sentença. O prazo para as últimas alegações das defesas acabou no dia 20. Em tratativa de delação desde 2015, o empreiteiro da OAS decidiu contar ao juiz Moro detalhes do pagamento de propina antes mesmo de seu acordo de delação ser concretizado. Ele está detido desde setembro do ano passado. Na audiência, Pinheiro disse que o apartamento em Guarujá foi destinado para o ex-presidente e que o valor correspondente foi quitado de uma espécie de"conta-corrente da propina" com o PT. Ele afirmou que a OAS só se interessou em incorporar o edifício, no litoral paulista, porque soube por meio do ex-tesoureiro do PT João Vaccari que Lula havia adquirido cotas de uma unidade no prédio, quando a obra ainda era de responsabilidade da cooperativa Bancoop. Pinheiro afirmou ainda que Lula pediu a destruição de provas. As declarações do empresário nessa fase do processo provocaram muita reclamação da defesa de Lula, que disse que anteriormente o acordo de delação do empreiteiro foi rejeitado pela força-tarefa porque ele não apresentou nada contra o petista.

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