A impunidade oxigena a criminalidade policial |
Os policiais Otávio Garcia Gomes, Joaquim Pinto
Neto e Robertson Lino Gomes, condenados pela Justiça por causa do espancamento
e morte de um detento em Porto Seguro, seguem em liberdade e vão recorrer à
decisão judicial. Conforme laudo médico, o presidiário Ricardo Santos sofreu
traumatismo craniano em decorrência de agressões em julho de 2012. A
polícia apontou que um filho de um dos policias participou do crime, Murilo
Bouson de Souza Costa, também condenado pela Justiça, no dia 9 de maio deste
ano. De acordo com informações do G1, Otávio e Robertson foram condenados a 16
anos de prisão; Joaquim teve pena de seis anos de reclusão. Já o filho do
policial Robertson, Murilo Bouson, foi condenado a 14 anos. O juiz responsável
pelo caso interpretou que os réus não oferecem riscos à sociedade e vão
aguardar o julgamento do recurso em liberdade. Os envolvidos chegaram a ficar
presos por um ano, mas os advogados conseguiram entrar com recurso para que
respondessem em liberdade. Todos os policiais foram exonerados, fato também
questionado pelo advogado de defesa. A polícia apontou como provas que as
imagens de câmeras mostraram os acusados carregando o detento, no dia 14 de
julho de 2012, para o lado externo da delegacia e um dos envolvidos apareceu
com um pedaço de madeira na mão, simulando as agressões.
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