O “Homem da mala”: Rocha Loures foi preso hoje pela manhã |
A Polícia Federal
informou que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), aliado do presidente
Michel Temer (PMDB), foi preso neste sábado, 3, por determinação do ministro
Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorreu nesta manhã
em Brasília. O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na
capital federal. Segundo a PF, não há previsão, neste momento, de
transferência. Em março, Roucha Loures foi flagrado pela PF recebendo em São
Paulo uma mala com R$ 500 mil que, segundo delações de executivos da JBS no
âmbito da Operação Lava Jato, seriam dinheiro de propina. Ao reapresentar no
Supremo Tribunal Federal pedido de prisão preventiva do ex-deputado Rodrigo
Rocha Loures (PMDB-PR), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o
classificou como "homem de total confiança, verdadeiro ‘longa manus’ do
presidente da República Michel Temer". ‘Longa manus’ quer dizer executor
de crime premeditado por outro. Janot insistiu na prisão de Loures tão logo ele
perdeu a imunidade parlamentar - com o retorno do deputado Osmar Serraglio
(PMDB-PR) à Câmara após ser demitido do cargo de ministro da Justiça. No início
da Operação Patmos, em 18 de maio, Janot havia pedido a prisão preventiva do
então assessor de Temer, mas o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no
Supremo, rejeitou a medida e apenas limitou-se a afastá-lo do mandato. PF ACHOU
R$ 20 MIL EM DINHEIRO VIVO NA CASA DE EX-ASSESSOR DE TEMER - Buscas e
apreensões, no âmbito da Operação Patmos, em endereços ligados ao ex-assessor
do presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), em
Brasília, encontraram R$ 20 mil em dinheiro vivo, na casa dele em Brasília. Os
valores não foram confiscados por serem inferiores ao autorizado para
apreensão. Loures é investigado por supostamente agir em nome de Temer e na
condição de ‘homem de confiança’ do presidente e interceder junto à diretoria
do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - órgão antitruste do
governo federal - em benefício da JBS. Delatores da JBS dizem que foi prometida
uma "aposentadoria" de R$ 500 mil semanas durante vinte anos a Loures
e ao presidente Temer.
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