Cuma e seus "cumistas" esbanjam erário com '"limpeza pura" |
Enquanto fecha
Restaurante Popular, SineBahia, Escolas e o Programa Ei Mamãe, sob
justificativa de contenção de despesas, o prefeito Fernando Gomes (DEM), esbanja
dinheiro público num processo em que a sujeira é utilizada, para beneficiar
empresa de amigo. Neste contexto, o alcaide autorizou um segundo aditivo no
contrato com a Biosanear Tecnologia, que terminou em abril. A empresa continuou
prestando o serviço desde então, o que mostra uma certeza de que este aditivo
chegaria. Ele é retroativo a 2 de maio e vale por mais 60 dias. As parcelas
mensais são de R$ 1.669.070, um valor escandaloso diante do que era pago, à
mesma Biosanear, pela gestão anterior. Até dezembro, a Prefeitura de Itabuna
pagava cerca de R$ 670 mil mensais pelos mesmos serviços. Neste ano, Itabuna
vai pagar à Biosanear cerca de R$ 10 milhões pela limpeza urbana até julho, sem
licitação. Mas o escândalo ficará ainda maior depois da concorrência, pois o
edital prevê pagar mais de R$ 2,8 milhões por mês, R$ 1,2 milhão acima do pago
atualmente. Este contrato suspeito, acontece com o beneplácito da cegueira do Ministério
Público da Bahia, que não tomou providência para apurar as condições em que ele
foi assinado. O contrato emergencial da limpeza urbana já recebeu um aditivo
suspeito e agora a Prefeitura de Itabuna prorrogou sua “emergência”. É oportuno
relembrar, que em 2004, a prefeitura pagava R$ 400 mil à empresa Torres pelos
serviços de limpeza urbana. Assim que assumiu, Fernando Gomes fechou um
contrato de R$ 600 mil (que hoje equivalem a R$ 1,2 milhão, corrigido) com a
Ecolimp. Seu vice, José Nilton Azevedo, o sucedeu e fechou outro contrato, de
R$ 1,5 milhão. Quando Claudevane Leite assumiu a prefeitura em 2013, mostrou
que o mesmo serviço poderia custar bem menos, fechando um contrato de R$ 614
mil com a Biosanear. O contrato sofreu aditivos ao longo dos anos e, em 2016,
tinha um custo mensal de R$ 670 mil. Assim que Fernando Gomes, assumiu a
prefeitura, decretou “estado de emergência”. Logo em seguida, no dia 3, repetiu
o que fizera em 2005, fechando um novo contrato, “emergencial”, com o preço
saltando dos R$ 670 mil para R$ 1,7 milhão por mês.
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