JW rebate acusação de receber R$
12 milhões da Odebrecht
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A bancada de oposição na Assembleia se
movimenta para pedir a criação de uma CPI voltada a investigar suspeita de
pagamento de propina em repasses da Companhia de Engenharia Ambiental e
Recursos Hídricos da Bahia (Cerb). O órgão foi citado em delações da Odebrecht à
Lava Jato como parte de um esquema que supostamente irrigou a campanha de Rui
Costa (PT) ao governo em 2014. De acordo com denúncia apresentada ao Supremo
pela Procuradoria-Geral da República em março deste ano, o então governador
Jaques Wagner teria quitado uma dívida da Cerb com a construtora, estimada em
aproximadamente R$ 290 milhões, em troca de R$ 30 milhões para financiar o PT
na corrida pelo Palácio de Ondina. Em sucessivas entrevistas, Wagner negou
doação ilegal à campanha e garantiu que o débito foi pago por ordem da Justiça.
Os cardeais da oposição estudam também solicitar ao Ministério Público que
apure o conteúdo da polêmica declaração de Jaques Wagner ao programa Se Liga
Bocão, da Itapoan FM. Na última segunda-feira, o atual secretário estadual de
Desenvolvimento Econômico contou que “alguém” do seu governo acertou propina
para entregar a obra da Via Expressa à Odebrecht. Wagner fez sigilo sobre o
nome, mas disse que impediu a concretização do acordo quando soube da negociata
e manteve a licitação, vencida pela OAS. A revelação pode render a Wagner um
processo por crime de prevaricação - já que, como agente público, não denunciou
o corrupto. (Coluna Satélitte).
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