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5 de maio de 2017

EX-EXECUTIVO DIZ QUE OAS TAMBÉM TINHA DEPARTAMENTO DE PROPINAS


Delações revelam que a máfia do PT era maior que se pensava
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, nesta quinta-feira (4), o ex-executivo da OAS Agenor Franklin Medeiros, que é réu em uma ação penal contra o ex-presidente Lula, descreveu pagamentos de propina da empreiteira a três partidos políticos e a existência de uma área de "vantagens indevidas" no grupo. Antes de começar o depoimento, a defesa de Lula questionou a respeito da negociação de um acordo de delação premiada entre executivos da OAS e o Ministério Público Federal. Os procuradores confirmaram a negociação, mas disseram que o compromisso ainda não foi firmado. Em seu depoimento, Medeiros disse que está disposto a colaborar com a Justiça. Ele afirmou que seus advogados estão conversando com os procuradores, mas não há ainda uma proposta fechada para firmar a colaboração premiada. "Não tenho benefício definido", disse. O ex-executivo citou um percentual de 2% sobre os valores de contratos para "atender compromissos políticos" e falou em pagamentos na obra da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo Medeiros, a OAS tinha uma "área que trabalha com vantagens indevidas", chamada de "controladoria". "Doações a partidos, até de forma oficial, saem do presidente [da empresa], vai para o diretor financeiro e vai para o gerente dessa área."

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