Lula, o chefe da máfia do PT foi quem mais recebeu propina |
O empresário
Marcelo Odebrecht disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro que destinou milhões
para o "amigo", codinome referente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. Primeiro, ele cita o depósito de R$ 35 milhões; depois, fala em R$ 40
milhões. A conta, diz Odebrecht, era gerida pelo ex-ministro petista Antônio
Palocci. “O que eu combinei com o Palocci foi o seguinte: essa é uma relação
minha com a presidência do PT no Brasil. Então, eu disse: vai mudar o governo,
vai entrar a Dilma. Esse saldo passa a ser gerido por ela, a pedido dela. A
gente sabia que ia ter demandas de Lula, a questão do instituto, para outras
coisas. Então vamos pegar e provisionar uma parte desse saldo, aí botamos R$ 35
milhões no saldo 'amigo', que é Lula, para uso que fosse orientação de
Lula", afirmou o delator. Pouco tempo depois, Odebrecht fala do pagamento
de R$ 40 milhões ao ex-presidente. O depoimento foi prestado na segunda-feira
(10), em ação penal da Lava Jato que envolve Antonio Palocci, o ex-presidente
do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outros 13 réus. Nesta quarta, o juiz
Sérgio Moro retirou o sigilo dos interrogatórios da ação sobre o ex-ministro. O
processo apura se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo
Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013. Odebrecht também relatou que
contribuiu com a campanha presidencial do PT em 2010 e que destinou, num
primeiro momento, R$ 50 milhões na planilha de “italiano” (Palocci, segundo o
empresário). Ele disse que esse valor acabou, posteriormente, sendo movimentado
pelo ex-ministro Guido Mantega, o “pós-itália”.
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