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Câmara Itabuna

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5 de abril de 2017

ITABUNENSES RELATAM CLIMA DE TERROR NA CIDADE

Postos Policiais são desativados e "bocas de fumo"
proliferam no drama da violência em Itabuna
No lugar da garotada brincando à porta e pessoas sentadas conversando à noite na rua, grades, correntes e cadeados apresentam uma nova realidade aos moradores dos bairros de Itabuna, que, têm convivido com o clima de insegurança e apreensão. “Os assaltos aqui na praça da Califórnia são constantes. Fui vítima na última sexta-feira de dois criminosos armados que roubaram o meu celular. Eles estão agindo no final da tarde e durante a noite. Quando vai chegando a hora, ninguém fica mais tranquilo. O bairro está abandonado, pagamos impostos e não temos segurança. É um terrorismo o que eles estão fazendo”, diz um dos moradores, que prefere não revelar a identidade. “Eles começaram roubando, partiram para assaltos e agora estão invadindo as casas também. Acharam um ponto frágil para atuarem. E como não tem policiamento, estão voltando sempre. Os moradores estão com medo, os comerciantes estão com medo”, denuncia. Outro relato revela que mais de 20 jovens comemoravam a idade nova de um amigo, à porta de casa, quando uma dupla de assaltantes abordou o grupo. “Era aniversário do meu sobrinho de 25 anos e ele estava comemorando com as pessoas mais próximas quando os dois assaltantes chegaram. Um ficou na minha porta e o outro entrou em casa. Eles levaram celulares, bolsas, diversos pertences. Eles abordam e ainda dizem para ninguém correr, porque não vão machucar e que só querem o celular”, conta uma moradora, também sem querer se identificar. Conforme ela, os jovens correram da mira dos bandidos que estavam armados. “Alguns deles correram para dentro de casa e o assaltante veio junto. Os meninos se esconderam dentro do quarto e eles ficaram forçando a porta. Eu estava dentro do banheiro neste momento”, relembrou a moradora. De acordo com a denúncia, os crimes são realizados por dois ou três indivíduos, na cor morena, jovens e que agem em um carro preto ou utilizando motos. “Eles passam pelas vítimas, olham a presa, e depois voltam a pé. Assaltam todo mundo e correm para onde deixaram os veículos. Eles estão achando os bairros fáceis para roubar e a população não aguenta mais”, disse outro morador.

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