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31 de dezembro de 2016

A MESA DA CÂMARA E A MATEMÁTICA DA CONTROVÉRSIA

O G-12 é favorito na disputa pela Mesa Diretora da Câmara
Dois grupos disputam os votos dos vereadores eleitos, para ver quem integrará a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itabuna, para o próximo biênio 2017/18. O G-9 que possuía os presidenciais Antonio Cavalcante (PMDB), Geraldo Ronaldo (PMN) e Aldenes Meira (PC do B), se restringiu a Ronaldão como cabeça de chapa. E o G-12, que chegou a ter 6 candidatos a presidente, está com Chico Reis (PSDB) como líder da chapa. Abdicaram Charliane (PTB), Babá Cearense (PHS), Ricardo Xavier (PPS), Júnior Brandão (PT) e Beto Dourado (PSDB). A princípio é de se supor, que o G-12 está com fagas contadas para consagrar-se vencedor. Este raciocínio obedece o critério lógico, de que o número 12 é maior que 9 e que neste contexto ganha a maioria. Mas democracia não rima com matemática. E 12 pode se igualar a 10 e 9 chegar a 11. E o 12 que era maior que nove, quando passa a ser 10, ver que o 9 cresceu e ao atingir o número 11, acabou submetendo o 12 a minoria matemática. E esta é uma ciência exata. Mas matemática são números e política são votos. Cada voto de G-12, que passa para o G-9 (e vice-versa), é contado em dobro, pois se configura como o aliado, que passa a ser adversário. E assim, cada voto tem equação de dois. Entretanto, há também a possibilidade da política fazer a matemática do 12 se tornar 13, 14... e neste caso, resultar no 9 se resumir a 8, 7... A guerra destes números está ampliando a necessidade de alguns vereadores ingerirem seus calmantes em dosagem cavalares e sofrerem de insônia, neurastemia e prejuízos financeiros.

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