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O governo do prefeito Vane, é apocalíptico do começo ao fim |
Na Bíblia estão escritas batalhas homéricas e históricas por poder e dinheiro. De Gênesis a Apocalipse, existem inúmeras histórias dos conflitos gerados por gente sedenta por moedas alheias. Judas se corrompeu ao entregar Jesus por dinheiro. Também foi traição a desobediência de Adão e Eva a Deus, que afetou todas as gerações até os nossos tempos. Dalila traiu Sansão. Arão traiu Moisés. Pedro traiu Jesus. Abel foi traído por seu único irmão Caim... e assim, são muitos os casos de traições narrados pela Bíblia. Neste breve histórico percebemos que a corrupção e o individualismo estão na gênese da nossa história, estão na hélice do nosso material genético. E tudo isto descamba no fracasso do indivíduo. Nenhum traidor é digno de mérito nos anais da história. O apocalipse é o desfecho. Entre o princípio de tudo e suas consequências, cada indivíduo faz sua trajetória. É aí onde focamos aqui, a narrativa do que houvera de Vane do Renascer, na política recente de Itabuna. No princípio, ele fez promessas. Criou a ilusão de que acabaria com a mesmice na administração pública. Fez surgir a esperança de dias melhores, para um povo sofrido e menosprezado. Criar o devaneio de novos tempos. E tudo se fez luz na expectativa dos itabunenses. Então o tempo passou e com ele surgiram os contra-tempos. Tudo se fez trevas. Nada mudou e o que era ruim piorou. E como num anuncio profético, as sete trombetas foram tocadas através de eventos de fila apocalípticos, que foram vistos, sentidos e sofridos, sobretudo, por quem acreditou que Vane seria seu redentor. As sete trombetas são tocadas por sete dramas vivenciados pelos itabunenses, (01) através dos espantosos homicídios, que fazem Itabuna estar entre as cidades mais violentas do país; (02) epidemias de doenças; (03) água salgada, escassa e cara; (04) fechamentos de colégios; Restaurante Popular e do Hospital psiquiátrico São Judas Tadeu; (05) sucateamento da Emasa; (06) times vetados de participarem no acesso do Baianão e apoio à candidatura de um prefeiturável comunista (07). Gênesis não existiu para a gestão de um prefeito, que se rebaixou à prevaricação de traidores do povo, como o coronel Joaquim Silvério dos Reis, Judas Iscariortes e tantos outros, que entraram para a história como decepcionantes e prejudiciais ao povo. Foram somente apocalípticos. E assim o som estrepitoso da trombeta evidencia o apocalipse a que se submeteu o melancólico drama de um governo que chega ao fim, melancolicamente, sem princípios.
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