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Trief

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6 de julho de 2016

É SAUDÁVEL SABER QUE TEMOS COM QUEM CONTAR

“Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se.
Há muito tempo ouço dizer, que os amigos de verdade que possuímos, ao longo da existência, não passam de 20 pessoas. São os que conhecemos pessoalmente, em quem podemos confiar e com quem temos algum tipo de afinidade. Desses, 10 são considerados bons amigos. Dentre eles, apenas 05 podem ser chamados de melhores amigos. E somente 5 pertencem à categoria dos amigos íntimos, aqueles que nós procuramos quando estamos com problemas, a quem pedimos conselhos e onde buscamos consolo. Mais do que amigos, são irmãos trazidos pela vida, superiores aos laços de consanguinidade que nem sempre significam muita coisa. “Amigo é coisa pra se guardar/ debaixo de sete chaves/ dentro do coração”, diz-nos a bela canção de Milton Nascimento. Os meus, tenho-os abrigados no lado esquerdo do peito, na parte mais profunda, transformados em bálsamo para as minhas decepções e os meus desencantos. Muitos me acompanharam nos meus desertos, presença solidária que me deu conforto e alívio. Alguns me ampararam sem nem saber, apenas com o seu sorriso e a sua presença generosa. Outros, ainda, defenderam-me sem que eu lhes pedisse, opondo-se a calúnias e agressões lançadas na minha ausência. Houve vezes em que a desesperança quase se instalou na minha alma, e foi a palavra fraterna de um amigo que a fez correr para bem longe, escancarando as portas do meu interior para que nele penetrasse o sol da confiança em dias melhores. Se de mais tempo eu dispusesse, haveria de gastá-lo – ou melhor, de investi-lo – na companhia dos tantos amigos que me fazem bem. Partilhar com eles um delicioso suco de cacau, ouvi-los declamar poemas e contemplar as estrelas, ficar ao seu lado na empolgação silenciosa dos encantos da natureza, render juntos graças a Deus pela sintonia que nos irmanou. A nossa própria saúde lucra com as amizades que temos, pois a ciência já comprovou que a construção de relações de amizade ricas e duradouras ajuda na prevenção de uma série de doenças, desde distúrbios cardiovasculares até depressão, passando inclusive pelo mal de Alzheimer. Quando o contato com alguém nos é de alguma forma prazeroso, o hormônio da endorfina é liberado em nosso organismo, proporcionando-nos uma sensação de relaxamento, felicidade e bem-estar. 

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