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Os colégios não podem permanecer como "boca de fumo" |
A
banalização da violência em Itabuna está beirando o pico da estratosfera e
rebaixando a cidade à condição de uma das grandes referências de
vulnerabilidade a que estão submetidos seus jovens. A esculhambação é tanta,
que dois alunos – um menino e uma menina – foram apreendidos na manhã de ontem,
quarta-feira/15, em frente ao colégio Ciso, onde estudam, vendendo brigadeiros,
aparentemente apetitosos. Até aí tudo bem, se o recheio não fosse maconha. Os
docinhos, nada tradicionais, eram comercializados a R$ 2,00, a unidade. O
flagrante foi feito por policiais militares que conduziram os adolescentes, de
16 e 17 anos, respectivamente, para o Complexo Policial. O delegado
plantonista, Jackson Silva, ouviu os suspeitos. Já os brigadeiros foram
encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica, onde estão sendo periciados.
E o que faz moças e rapazes venderem e comprarem drogas em portas de escolas? O
que significa os portões de uma escola funcionarem como “boca de fumo”? Onde
estão os educadores e pais, que não percebem essa situação? O que fazer diante
destes fatos? Estas indagações só podem ter respostas oportunas, quando pais,
educadores, legisladores e a sociedade organizada se juntarem para debatê-las,
assumindo as responsabilidades e culpas, que cabem a cada um deles.
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