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3 de maio de 2016

OS GOVERNANTES ENTRE A VERGONHA E O RIDÍCULO

Parafraseando Charles de Gaulle, "O Brasil não é um país sério"
De acordo com alguns dicionários, “vergonha” tem os seguintes sinônimos: humilhação, desonra, recato, vexame, reserva, constrangimento, demérito, pudor, embaraço, timidez, desgraça, retraimento, aflição, receio e outros. Se procurarmos uma dessas palavras para caracterizar a ausência de ações dos governantes é impossível empregar um desses significados. Isso mesmo: não adianta mais denunciar, chamar a reportagem, impetrar alguma ação na Justiça. Nada causa “vergonha” nos governantes e políticos. Basta ligar a televisão, o rádio, internet ou mesmo folhear os impressos, a qualquer hora do dia, para que se depare com histórias absurdas sobre o caos na saúde pública, desvio de dinheiro, pouco caso com a educação, infraestrutura básica longe da população, sistema de transporte público ineficiente, e por aí vai. As respostas são as mesmas: “o governo já está estudando tal situação”; “por determinação do governador tal, já está em andamento o atendimento a tal demanda”; “o remédio que está faltando chegará em breve nas farmácias dos hospitais”, “o buraco será fechado”; e blablablá. Os cidadãos poderiam pedir aos caros governantes (políticos em geral) que tivessem vergonha. Mas isso é querer demais. Sendo assim, vocês poderiam, ao menos, poupar os brasileiros de suas aparições frente às telas para darem explicações burras. Em nome de tudo que considerem sagrado, não abram a boca para justificar a incapacidade de vocês enquanto membros do Estado. Poupem a população do vexame de tê-los, erradamente, escolhido para trabalhar em prol do coletivo.

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