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| Obras públicas paradas e superfaturadas são marcas antiéticas |
Irregularidades em valores estimados de obras públicas não são novidades. Assim como também não são as obras faraônicas que nunca acabam. E ainda há quem diga que o Brasil é um país pobre. Muito pelo contrário, é riquíssimo a perder de vista. Pobres são os quem desviam o dinheiro público em benefício próprio. Pobres de espírito. Para se ter uma ideia deste descalabro, a obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro teve orçamento inicial previsto com gasto de R$ 15 bilhões e já chegou a R$ 120 bi e não foi concluída. Pasmem: iniciou-se a obra com um orçamento de R$ 15 bilhões, e hoje foram tragados dos cofres públicos mais de R$ 120 bilhões, e não se concluiu a obra. Não causará surpresa a ninguém se tivermos aí um novo foco para as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Essa dita obra é apenas um grão de areia em meio a milhares que são realizadas no Brasil, orçadas por um preço e que ultrapassam dez, 20 vezes mais e ainda não se ver o fim. Não é necessário interrogar para onde vai tanto dinheiro, mas é preciso fazer uma observação simples: o que não conseguiríamos fazer neste país se não fossem tantos desvios de dinheiro público.? Seríamos, de fato, um país rumo ao crescimento constante.

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