O POVO É QUEM SEMPRE PAGA A CONTA

O povo de Itabuna está bebendo a água que a Emasa salgou

Irresponsabilidades administrativas no poder público não são novidades para nenhum brasileiro que acompanha o dia a dia do cenário político do País. As últimas cenas da crise que assola o Brasil e também Brasília mostram o que muitos já previam há algum tempo: o Brasil iria parar; Brasília estava sufocada em meio a mentiras e ilusões. Tudo isso é culpa de pessoas que usaram de artifícios nada responsáveis para se manterem no poder a qualquer custo. "Cidadãos" que não se preocuparam com o futuro da cidade ou do país. Apenas pensaram em benefício próprio. E o alto custo de tanta irresponsabilidade veio para o povo brasileiro. No caso de Itabuna, para os itabunenses. A sina: carga pesada e dobrada. Por conta disso, a maioria dos prefeitos de Itabuna, Ilhéus e municípios que os cercam, anunciaram um pacote de medidas drásticas para conter a crise e devolver às prefeituras, condições de se manterem. A notícia foi muito mal recebida por grande parte da população. Afinal, quem está pagando a conta de tanta irresponsabilidade é o povo. Há quem discuta que outras medidas poderiam ser tomadas para equilibrar as contas sem onerar a população. O prefeito de Itabuna já disse que pretende vender a Emasa, os Restaurantes Populares, o prédio onde funcionava a Prefeitura e hoje está a FTC, além de já ter privatizado a iluminação pública e o matadouro. O fato, porém, é que a população é quem está arcando com o ônus de todos os desmandes políticos praticados pelos péssimos políticos e governantes. Para o itabunense, fica a esperança de que o arrocho realmente nos tire do marasmo e nos devolva a vontade de continuar nesse quadrado, que mais parece uma caixa com um emaranhado de fios desencapados e em curto circuito constante. O que resta agora é dar as mãos e dividir o estrago.