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12 de maio de 2016

MULTAS SALGADAS TENTAM CONTER CAOS NO TRÂNSITO

Multas de trânsito ficam até 900% mais caras no Brasil
No Brasil, morre-se mais em acidentes de trânsito do que por homicídio ou câncer. Entre as causas apontadas estão a precariedade das estradas, a infraestrutura deficiente, a falta de ciclovias e as falhas na sinalização. Não há dúvida de que esses fatores aumentam os riscos, porém mais de 95% dos desastres viários no País são o resultado de uma combinação de irresponsabilidade – parece haver uma inclinação cultural para burlar regras – e imperícia. Como se costuma dizer, o problema está entre a direção e o banco do carro. Para mudar essa estatística, punições mais rigorosas, inclusive pecuniárias, são necessárias, apesar de desagradáveis, mas por si sós não bastam. É preciso investir, e muito, na formação de condutores e pedestres, desenvolvendo uma nova mentalidade. Para tentar conter as negligencias, a partir de novembro, as multas de trânsito ficarão mais salgadas, com reajustes entre 52% e 66% em todo o País. A infração leve, por exemplo, passará de R$ 53,20 para R$ 88,38, e a punição gravíssima aumentará dos atuais R$ 191,54 para R$ 293,47. As mudanças não se limitam apenas aos valores. Infrações que antes eram entendidas como médias agora passam a ter outro caráter. O motorista que for flagrado falando ou teclando o telefone, agora terá uma punição gravíssima. Assim, a multa que antes era considerada média e equivalia a R$ 85,13, passará para R$ 293,47. Vale ressaltar que a nova redação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) adicionou a palavra “manuseando” para repreender também quem manda mensagens de texto ou fica de olho nas redes sociais enquanto dirige, uma prática perigosa cada vez mais comum. Já os condutores que sob qualquer pretexto forem flagrados estacionando em vagas reservadas para idosos e deficientes sem a credencial que comprove sua condição, serão multados por infração gravíssima. A notícia das mudanças e do aumento dos valores das multas com certeza não agradou aos condutores. Há uma crítica corrente ao que se apelidou de “indústria da multa”. Entretanto, as estatísticas mostram que a maior parte dos acidentes é causada por falha humana – negligência, imperícia ou imprudência –, apesar das insistentes campanhas educativas alertando para práticas perigosas no trânsito. 

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