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| Meu filho Pedro Cabral vivenciando choque cultural na Suiça |
Recentemente, meu filho Pedro Cabral, que reside em Berna, capital da Suiça, foi repreendido por um guarda porque quebrou, inadvertidamente, um arbusto no canteiro de uma via pública. A situação, por muito pouco, não foi parar num distrito policial. E no final de uma partida de futebol, envolvendo as seleções do Brasil e Alemanha, ocorrido na cidade de Berlim, capital da Alemanha, o espaço de 30% do estádio, que foi ocupado pela torcida brasileira, parecia um lixão, de tanta sujeira acumulada e deixada pra trás. Ele se sentiu envergonhado. E me disse que na Suiça, o metrô possui uma catraca apenas para quem não porta dinheiro para pagar o bilhete (isto ocorre quando esquecem a carteira e bolsa em casa, etc.) e que é muito raro alguém passar por lá, mesmo com filas contendo centenas de pessoas pagando para passar na catraca vizinha. Os relatos servem de comparação sobre o modo como convivemos em comunidade e como deveríamos cuidar da coisa pública com uma mentalidade de zelo e carinho pela cidade. Há um ditado popular, cuja autoria desconheço, que assegura que “a cidade ideal não é aquela que mais se limpa, mas a que menos se suja”. Ele está corretíssimo. Não é difícil observar que as pessoas sequer fazem o esforço de olhar em redor à procura de uma lixeira para despejar uma casquinha de bombom e acabam soltando por onde estão passando. Ignoram que a cidade é uma extensão de suas próprias casas.

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