AS CRISES DOS PREFEITURÁVEIS DE ITABUNA

Nem todos prefeituráveis atuais, serão candidatos até o final

Em época de pré-campanha eleitoral, a coisa mais normal do mundo é a chamada crise, que pega quase todos partidos, trucida-os, e o bagaço é jogado fora.  E quase todos os prefeituráveis de Itabuna enfrentaram, ou ainda estão enfrentando grandes obstáculos nessa fase inicial de articulações. Há coisa de uns 15 dias antes do último prazo para filiação partidária, o prefeiturável Roberto José entrou num redemoinho político que ele resolveu da melhor maneira possível, isto é, tomando rumo de um novo partido. Saiu do petista PSD e se entrou no PR. Ele soube que a inexpressiva deputada estadual, Ângela Souza, não teria nenhuma iniciativa de rebater ingerências do PT. Carlos Lee caminhava bem rumo a majoritária do PSB, quando, repentinamente surgiu Edson Dantas, querendo puxar seu tapete e assim se tornar o candidato do partido da "pombinha"! E ambos disputam, possivelmente, a vaga de quem será preterido posteriormente, para atender os caprichos petistas da "senadora" Lídice Mata. Nadarão e morrerão na praia da intervenção estadual. Antonio Mangabeira enfrenta todos os dias, boatos de que seu PDT não terá candidato a prefeito e se coligará ao PT, ou, paradoxalmente, ao DEM. Os ex-prefeitos Capitão Azevedo (PTB) e Fernando Gomes (DEM), são alvos de conversa "pra boi dormir" de que ambos estão com condenações judiciais, que impedem que eles registrem suas candidaturas. O mesmo acontece com Zem Costa, do PSol. Leninha da Auto-Escola depende do PPS não ser condicionado a se coligar ao DEM, PSDB, ou PTB. Gilberto Santana tenta emplacar sua candidatura no nanico PTN, que já está rendido ao petismo. O Pastor Elias Fernandes (PTC), está mais para ser vice de Davidson, que pode ser vice de Geraldo; que talvez seja vice de Davidson, que não está descartado como vice de Roberto José, que rejeita ser vice de Geraldo, ou Davidson. Pedro Eliododoro foi convidado a sair do PCB e, surpreendentemente, se aliou ao corrupto candidato petista, Geraldo Simões, que ele tanto criticava e chamava de ladrão. Geraldo é tratado como "uma pedra" no meio do caminho pelos comunistas e trata o prefeiturável do PC do B, Davidson Magalhães, como "uma mala sem alça", que não tem como não carregar. Fernando Vita está no PMDB, perdendo espaço para o ex-juiz, Marcos Bandeira, que deverá acabar como vice de uma chapa do PSDB, PTB, ou DEM. E assim os candidatos a prefeito de Itabuna, vão vencendo seus obstáculos, buscando suceder Vane, que desistiu de concorrer, porque sabia que não tinha como renascer. E enquanto eles se arrastam na sarjeta das rejeições, o tucano Augusto Castro os sobrevoam sobre céu de brigadeiro!