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Virou epidemia manifestações contra parasitas e corruptos |
Enquanto
a maioria das pessoas em Brasília protesta a favor ou contra o impeachment, uma
garota de programa prefere levantar outra bandeira: a da valorização das
prostitutas. Segurando cartazes com os dizeres "Seja deputado ou puta,
todo mundo precisa de respeito" ou "Eu sou puta, mas o governo que
fode todo mundo", ela pede a regulamentação da categoria. "Eu presto
um serviço e não tenho garantias nenhuma. Precisamos primeiramente regulamentar
a profissão e a partir daí muitas conquistas virão. As maiores reclamações são
sobre a falta de segurança", disse em entrevista ao G1. "Dados dizem
que temos mais 1,5 milhão de pessoas trabalhando na prostituição no Brasil, e
todas essas pessoas estão sem direitos previstos pela lei", afirma a
mulher de 29 anos, que preferiu não revelar sua identidade. Ela revela que
consegue ganhar até R$ 30 mil por mês atendendo clientes em diferentes estados,
incluindo a Bahia, sempre vestindo uma fantasia da deusa grega Hera. Ainda de
acordo com o G1, antes de adotar a profissão ela trabalhava na compra e revenda
de roupas, maquiagem e sapatos, ganhando um salário de R$ 2 mil. "Sempre
gostei de sexo e, quando digo isso, é num nível alto, podemos considerar uma
porta para a profissão. Não quer dizer que todas gostam assim, mas eu tenho
essa sorte. E, claro, também pelo dinheiro. Só uni o útil ao agradável",
explica.
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