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Candidatos que nunca socorreram a periferia, voltam para enganar o povo e se manterem mamando nas tetas da Câmara Municipal e da Prefeitura de Itabuna |
A crise econômica e política do Brasil provoca um caos na administração pública das 5.570 cidades dos 27 Estados da Federação (um deles é a Bahia). A arrecadação pública cai a cada dia e está em níveis críticos. A recessão paralisa a economia, retrai os investimentos e faz aumentar, a cada dia, o desemprego, que atinge 10,4 milhões de trabalhadores, a maior taxa histórica registrada pelo IBGE. Mas entre os políticos profissionais, quem se assusta e desiste das eleições municipais de outubro? Os números e os efeitos da crise nacional parecem não preocupar a maioria dos políticos que disputa cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores e a vaga de prefeito de Itabuna. Apesar da popularidade em baixa por conta das repercussões negativas geradas pelo envolvimento de alguns parlamentares e gestores em sucessivos escândalos de corrupção nas esferas federal, estadual e municipal, os candidatos começaram a gastar dinheiro em Itabuna, com slogan de supostas campanhas eleitorais e cartazes para as eleições municipais de outubro. Como a campanha este ano começa para valer em agosto, terá tempo reduzido e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promete rigor com o objetivo de evitar abusos do poder econômico, a maioria está numa acirrada campanha de corpo a corpo em busca dos eleitores que andam desiludidos e os mais jovens, principalmente os desinformados. Nos finais de semana, os candidatos desfilam com assessores e seguranças nos bairros da periferia e feiras livres do São Caetano, Califórnia e Centro Comercial; nas favelas e nas comunidades, que nos últimos quatro anos ficaram praticamente esquecidas. Como sempre, todos prometem obras de saneamento, de mobilidade urbana, projetos sociais, ações solidárias. Líderes comunitários já articulam ações de compra de votos e esquemas de currais eleitorais para se aproximarem de candidatos de bom poder aquisitivo. Tudo discretamente, para não chamar a atenção da Justiça Eleitoral e da Polícia Federal.
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