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6 de fevereiro de 2016

PRIMEIRA DERROTA DO GOVERNO NO CONGRESSO VIRÁ TERMÔMETRO PARA CPMF

Somente deputados lacaios e inúteis são favoráveis a CPMF
A votação na noite de quarta/3, na Câmara dos Deputados da Medida Provisória 692, que elevou as alíquotas da tributação incidente sobre ganhos de capital, serviu como um termômetro político para votação de propostas do governo que preveem aumento da carga tributária, como a da emenda constitucional que recria a CPMF. Líderes da oposição e da base aliada avaliam que a derrota sofrida pelo Executivo, com a aprovação de alíquotas mais brandas do que as desejadas pela equipe econômica, é um indicativo da dificuldade que o governo enfrentará para aprovar a volta do tributo. Os sinais vieram em duas votações. Na primeira, o substitutivo do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi aprovado por 206 votos a 176. O governo apoiou essa primeira votação do texto do tucano que já reduzia as alíquotas. A estratégia era conseguir aprovar o texto e aprovar na sequência uma emenda que retomasse o texto original. A emenda, porém, foi rejeitada por 223 votos a 141, com 4 abstenções. Em partidos da base, como PR (18 a 10), PSD (22 a 1) e PP (21 a 5), os votos contrários superaram os apoios. Até no PT houve um voto contrário, o do deputado Zé Geraldo (PA), e uma abstenção, de Luiz Sérgio (RJ). (Estadão)

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