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Câmara Itabuna

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13 de fevereiro de 2016

O ANO COMEÇA COM A BANALIZAÇÃO DA VIDA EM ITABUNA

Há uma sensação ruim em Itabuna, de que o crime está vencendo
Existem perguntas difíceis deterem respostas exatas. Quanto vale uma vida? Difícil dizer. Para ladrões, matadores de aluguel ou assaltantes uma vida não vale muito. Por um par de tênis, uns poucos tostões a vida é roubada. São inúmeras as notícias que estão sendo veiculadas pelas redes sociais a respeito da violência, sobretudo, em Itabuna, onde 2016 surgiu com o recrudescimento de assassinatos quase que diários. Um quadro caótico e lamentável. Que Deus se apiede de nós, povo itabunense, e toque o coração de nossas autoridades, para nos proteger e não deixar a população à mercê da crueldade desses seres que não valorizam a vida, e que em alguns casos insistem em tirar a própria vida ou retirar a vida de outros. Até quando teremos que viver essa agonia? Fico sempre instigado a pensar, especialmente sensibilizado com notícias que revelam a crueldade do homem, e me vejo constatando, cada vez mais a fragilidade da condição humana. Quanto vale uma vida para os que querem viver? Não há como medir. Provavelmente vale tudo. É fascinante observar e refletir sobre a relação que nós, seres humanos, temos com a vida e a morte. Alguns até acreditam que para viver é preciso morrer primeiro. Como definição temática, imagino a vida como um rio caudaloso, que flui sem descanso, correndo e cantando por montes e vales, seguindo o leito natural; numa curva, e são muitas as curvas, desaparece da vista de quem olha. Assim a vida humana; num determinado momento, olha-se para trás e a extensão parece infinita, larga e encachoeirada; não se veem curvas. Quando o sopro da vida desaparece, precocemente, frustra-se um destino natural, sem que haja tempo de olhar de volta o rio que continha nossa história e nosso destino. Eu tenho esperança de que um dia conseguiremos viver com orgulho da nossa Itabuna, bem protegida e com a certeza de que poderemos viver o valor da vida.

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